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Os Fundos da Raça
É interessante nas ruas tem placas que mostram o perigo de dano do sol para todo dia. Tem mais que cinco categorias de pessoas com niveis diferentes de perigo na cada categoria. Tem categorias como loiros, claros, morenas, morenas menos claros, morenos mais escuros, escuros, escuros mais negros, e negros. Os claros e os loiros sempre tem um nivel de mais perigo que os escuros. As placas são uma manera de advertir protector solar. A terminologia oficial para classificar raça no Brasil é Branco/Preto/Pardo/Amarelo/Indio. Eu nunca sabia que tem essas categorias bem definidas. Na leitura da aula "Brasil Contemporâneo," descobri que é descorto chamar alguém "negro." Se tem que usar "moreno"; parece mais cortes chamar alguém do cor que é menos escuro. Minha irmã hospedeira Luize diz que "negro" apenas é uma palavra que ninguém usa, mas nåo tem conotação ruim. Também Luize me falou que ninguém pode saber o julgar a raça no Salvador porque tem tantos diferentes. Embora aqui presto mais atenção a raça; da minha mesma e da gente na rua.
Honestamente fico com medo quando vejo homens negros, altos, e grandes. Tenho uma imagem no meu mente que todos homens negros são como os "gangsters" nos Estados Unidos. A raça negra é muito estrangeiro para mim, é também a cultura Brasileira/Baiano. É impossível saber com qual raça se identifica alguém pelo cor do seu pele.
Queria vir ao Salvador porque aqui existe diversidade racial, uma coisa que não existe onde moro no Oregon. Presumi que com a diversidade racial vinha mais consciência da igualdade social. Pois desde que cheguei, tenho observado que o preconceito existe em várias formas escondidas, mesmo que técnicamente o racismo é proibido no Brasil.
Por exemplo, a gente da clase media podem pagar para escola privada, entanto for posível passar o vestibular para entrar na universidade. Escola pública, antes da universidade, é financiada pelo governo. Uma educação numa escola pública e tåo ruim que se nåo pudesse pagar escola privada, nåo poderia passar o vestibular. Em qualquer economia capitalista, o nível da educação tem relação directa com a habilidade conseguir um trabalho que paga bem. Esta cria uma hierarquia económica que parece impossível mudar; a gente da clase baixa nunca tiver aceso à educação avançada.
Depois de observar as pessoas no campus UFBA, tinha concluido que as pessoas com mais dinheiro usualmente são da origem europeia. Por isso a gente na universidade tem pele mais claro que observei nos outros lugares públicos. Tenho observado menos pessoas com pele escuro nos poucos lugares que tenho frequentado até agora, por exemplo o Hospital Português, Shopping Barra e os bars que ficam no Pelourinho. Tenho para comparar apenas a praia Porto da Barra e a ceremônia de Candomblé.
Presumi antes que a maioria da gente no Salvador for pobres, tristes e competitivas para sobreviver. Interessante que aqui é normal ser pobre, ou o que é meu conceito de pobre, é possivelmente mais aceitada socialmente que em outros lugares. Porém nos lugares como Shopping Barra observei que existe uma outra "raça" de pessoas quem nunca ficam julgadas pelo cor do seu pele. Salvador também tem gente que tem o dinheiro para participar num modo de vida que só uma pessoa de clase elevada conheça. Eles são a excepção da hierarquia racial que discutiu o texto "A Cultura Afro-Baiana" por Professor Jeferson Bacelar. Segun este texto, descobri que às vezes um indivíduo pode "balancear" a "desvantagem" da raça com a superioridade da educação, do bem saúde, e da aparência. Com dinheiro no Salvador, pode-se comprar sua igualdade.
Existia no Brasil nos anos 1930-70 um "mito da democracia racial," no qual afirmou que todas as raças recebem tratamento igual. Embora a afirmação da negritude que surgiu nos anos seguintes para opoer e desconstruir este mito. O Movimento Negro Unificado no 1978 afirmou orgulha na raça negra e reconheciu que muitos aspectos socio-económicos na sociedade Brasileira nåo foram iguais. Nåo foi admitido politicamente que o racismo existe no Brasil até o ano 1995, depois de muitos anos de luta.
Abrir a boca para pedir a igualdade vem com muitas desvantagems se seja "negro," ou também se seja gringo. Nos lugares comercias como a praia Porto da Barra, no taxi ou no bar, todo vai custará mais para gringos. Encontrava que às vezes queria esconder minha nacionalidade porque nåo queria pagar mais. Mesmo que sinto o preconceito racial, nåo posso imaginar como fosse ser "negro" no Brasil e também nos Estados Unidos. O cor do pele é um aspeto físico que ninguém pode controlar, porém muitas vezes a vida seja controlada pelo cor do pele. Como falou Profesor Jeferson "como se pode detestar o que nåo se sabe?"
Achei que com mais diversidade venha mais liberalidade social, mas pode ser que com mais diversidade venha mais preconceito? Mesmo que tenho vergonha dizerlo, uma parte da minha motivação para vir aqui eram as preconceitos raciais que tinha. Achava que a raça "negra" e também todas raças com pele escuro, estivessem pertas com a terra. O corpo de uma pessoa "negra" é completamente diferente que os das raças europeias. O pele escuro é linda e queria conhecer com pessoas exóticas. Achava que gente de cor pudessem expressar-se facilmente pelos modos artísticos como a música e a dança. A música Brasileira, que é tåo atraente para mim, tem muita influência da Africa. Os ritmos de samba especialmente, e também na música única Baiana como Axé, Pagode e Forro tem a influência dos africanos quem foram forçados morar em Salvador.
Agora estou com bastante perguntas que nåo tem resposta. Como é o mente conectado com o corpo, com o pele? É posível que ele possa formar a personalidade de uma pessoa? Såo muitos estereótipos sobre todas as raças. É ruim ter estereótipos raciais? Por que ser negro em tantos lugares do mundo tiver morar com desavantagem social e económico?
It's interesting that in the streets there are signs that show the UV danger throughout the day. On these signs there are more than five categories of people with different levels of UV danger for each category. There are categories such as blonds, brunettes, darker brunettes, brown-skinned, and black. The blond/light skinned category always shows more UV danger than the darker skinned categories. I found out that these signs are a way of advertising used by sunscreen companies. The official categories to classify different races in Brasil are: White/Black/Brown/Yellow/Indian, but I never knew that there were officially defined categories. In class readings it says that it can be considered rude to call someone a "negro." Instead, one has to use "moreno"; it is more polite to call someone by a color that is lighter than the color their skin actually is. My host sister Luize says that "negro" is a word that is never used to refer to a person, and that it doesn't really have a good or bad connotation. Luize also told me that in Salvador, no one can know or judge race because there are so many. But, here I pay a lot more attention to race, to my own and to other peoples.
To be honest I feel afraid when I see tall black men. I have an image in my head that all black men are like "gangsters" in the US. The black race is very foreign for me, as well as the norms of Brasilian/Bahian culture. It is impossible to know with which race someone may identify with just by the color of their skin. I wanted to come to Salvdor because it has more diversity than where I came from, in Oregon; I assumed that with racial diversity would come more equality in society. But after reading the article "Being Black in Brasil," by Profesor Jeferson Bacelar, I have observed that the prejudice exists in hidden ways even though racism is technically prohibited in Brasil. For example, people with access to money can pay for private school, and pass the entrance test to the public university, which is free. Public school, before university, is funded by the Brasilian government. A pre-university education in public school is so bad that if one cannot pay for private school one will not be able to pass the entrance test to enter the university. Level of education has direct relation with the ability to get a job that pays well. This creates an economic hierarchy that makes it impossible to move upwards economically; those without money may never have access to higher education. Because of historical racial prejudice, people with more money tend to be those of european origin. So, many people in the university have lighter skin than people in other public places throughout Salvador. I have also observed more people with light skin in places like the Hospital, the mall, and bars than in places like the Pelourinho, the beach, or a Candomblé ceremony.
I assumed before than the majority of people in Salvador would be poor, downtrodden, and competitive for survival. Certainly poverty exists; here it is common, normal, and possibly more acceptable and less shameful than in other places. But in places like the mall I have observed that another kind of people exist that are never judged by their skin color. Salvador also has people that have the money to participate in a way of life that only a wealthy person can know. They are the exception to the racial hierarchy that is discussed in the text "A Cultura Afro-Baiana" also by Profesor Jeferson Bacelar. According to this text, I have discovered that one can "balance" the disadvantage of skin color with superiority of education, good health, and appearance. With money in Salvador one can buy equality. In Brasil during the years 1930-70 mainly there existed "the myth of racial democracy," that stated that in Brasil all races receive equal treatment. But, the affirmation of negritude that followed as a result of this myth rejected this claim. The Movimente Negro Unificado in 1978 affirmed black pride and said that many socio-economic aspects in Brasilian society are not equal. It wasn't officially admitted that racism exists in Brasil until 1995 after many years of struggle.
Opening one's mouth to ask for equality comes with problems, whether one is black or american. In commercial places like the beach, taxi, or the bar, everything will cost more for americans. I found that sometimes I wish I could hide my nationality because I don't want to pay extra for everything. Even though I have been feeling this racial prejudice, I couldn't imagine what it would be like for a black person in Brasil or also in the United States. Skin color is something that no one can control, but many things in life are controlled according to skin color. How can one detest that which one does not know?
I though that with more racial diversity would come more liberality, but could it be that with more racial diversity comes even more prejudice? Even though I am embarrassed to say so, a part of my motivation to come here were certain prejudices that I had. I thought that the black race and others with brown skin seemed closer to the earth. The body of a black person is completely different than that of any european race. I think that brown skin is very beautiful, and I wanted to meet these exotic looking people. I though that people of color seem to express themselves more easily forms of arts like music and dance. Does the black race have more ability with music and dance? Brasilian music, which is so attractive for me, has a lot of influence from Africa. Especially in the rhythms of samba, as well as the music unique to Bahia like Axe, Pagode, and Forro all have the influence of africans who were forced to live in Salvador by the European race, to whom I more closely belong.
Now I have too many questions that do not have an answer. Is the mind connected with the body, with the skin? Can society form the personality and abilities of an individual? Do those with dark skin all have something in common that is different than those with light skin? There are many stereotypes about all races of people. Is it bad to have these stereotypes? Are they true? Why are black people always the ones to suffer?
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