Thursday, August 4, 2011

2 de Agosto 2011

Borboleta Verde


Luz do Saber

É a luz do saber é descobrir e conhecer
Aprende a aprender
Para não se arrepender
Quando o mundo perguntares
Tu saberes responder
Pois quem bate sempre esquece
Quem apanhou não vai esquecer
No saber do Capoeira um caminho
Uma porta
Na entrada uma pergunta
No saído uma resposta
Aprendo a use dominar para não
Ser dominado
Pois sabe a roda e a Capoeira
Sempre anda lado a lado
Comaradinha
"A meu Deus"

Me dei um amigo, Márcio Fernando

     Por causa da minha viagem para a cidade Cachoeira no interior da Bahia e o encontro mundial da Capoeira Angola, a filosofia da Capoeira me inspirou.  Quando assisto a Capoeira, vejo liberdade.  Mesmo que é uma luta, além disso é uma dança entre os jogadores.  O corpo transforma numa meta para se expressar e se lançar.  É muito mais que o jogo; também se tem que tocar instrumentos (berimbau, pandeiro, tambor, chocalho), se tem que cantar, se tem que conhecer a comunidade.  Sinto algo muito forte na roda da Capoeira.  Jogamos na praça em Cachoeira, enquanto vem a chuva e soa trovão.

     A cidade Cachoeira fica pelos lados do rio Paraguaçu, mas não tem nenhumas cachoeiras pertas.  Tem uma ambiente historicamente muito Afro-Brasileiro por causa dos campos da cana de açúcar. 
Conhecemos Dalva Damiana de Freitas e sua casa de samba da roda.  Ela é uma hospedeira de verdade.  Nos mostrou sua casa que é adornado com fotografias da sua historia como parte do desenvolvimento da samba, e depois ela começou a roda de samba.  A banda era muito bem, tomei o são joão e o jenipapo. Também as mulheres de um terreiro de Candomblé nos hospederam enquanto assistimos a cerimonia delas.  

    A história da Cachoeira é muito pesada; como no Pelourinho de Salvador era construído pelo trabalho dos escravos.  Alguns destes escravos escaparam e esconderem em pequenas comunidades, quilombos, na "mata atlântica."  Visitamos uma comunidade de pescadores longe da Cachoeira pois ainda perto do rio Paraguaçu.  Lá pegam oysters da agua doce (sirirí?), caranguejos, e vários peixe para sobreviver.  Tem uma igreja antiga que é notable historicamente por que é do estilo Rococo, enquanto a maioridade das igrejas desta época são barrocos.  Mas, o mais notable deste lugar foi a cemetária ao lado da igreja.  Os escravos quem morrerem durante a construção da igreja foram colocados juntos na terra ao lado da igreja, sem uma comemoração.  Quando a terra foi escavada para fazer renovações na igreja, os osos dos escravos foram descobertos.  Agora tem um cruz e lápide para comemorar os quem morrerem.  

     Visitamos o quilombo Rota da Liberdade.  Eles também são hospedeiros generosos! Almoçamos muito bem lá!  Fizemos uma roda da Capoeira para eles, depois os meninos e meninas da comunidade nos apresentaram uma dança tradicional e começaram uma roda de samba.  Moram na mesma maneira que tem morado desde que a comunidade foi fundada.  Acho que não tem agua ou chão na casa.  Mas, aqui senti um forte sentido da lança e da paz.  Finalmente, aqui os escravos quem escaparam pudessem descansar.  Trabalham juntos para usar o turismo como meta preservar seu modo de vida rural.  Ganham dinheiro por o vender do azeite de dendê, da farinha, do mel, das frutas, e dos vários tónicos herbais.  Tem uma escola e um lindo teirreiro de Candomblé. 





August 2nd, 2011

Light of Knowledge

It is the light of knowledge to discover and meet
Learn how to learn
In order to not regret
When the world asks you
You will know to respond
That who is making a beat always forgets
The knowledge of Capoeira a road
A door
In the entrance a question
In the exit a response
Learn to dominate to not
Become dominated
That the knowledge of the roda and Capoeira
Always walk side by side
Comarade

Given to me by my friend, Márcio Fernando

     As a result of my journey to Cachoeira in the interior of Bahia for the annual worldwide encounter of Capoeira Angola, the philosophy of Capoeira has made a very strong impression on me.  When I watch Capoeira, I see an expression of freedom.  Although Capoeira is a fight, more importantly it is a dance between two players.  The body becomes a way of self expression and release.  It is much more than a game; one must also play the instruments (berimbau, tambourine, drum, cowbell), one must sing and know the community of the roda (circle).  I feel something very strong in the roda of Capoeira.  We played in the praça of Cachoeira while the rain came and the thunder clapped.

     The city of Cachoeira is located on both sides of the river Paraguaçu.  Cachoeira means waterfall, but there are no waterfalls nearby Cachoeira.  It has a heritage historically Afro-Brasileiran; the city was founded to process the sugar cane from the nearby fields.  We met Dalva Damiana de Freitas; one of the oldest and most famous women for founding the tradition of samba de roda.  She was a very accommodating hostess; she showed us her house decorated with photos of her life throughout the development of samba.  After she started the roda de samba, and her live band was excellent.  We were also hosted by a teirreiro de Candomblé for their ceremony.  It was a lot stronger and heavier than the ceremony I saw previously, it felt like I was in a strange dream.
   
     The history of Cachoeira is very heavy, like the Pelourinho in Salvador it was constructed by the work of slaves.  Some of these slaves escaped and hid in small communities, called quilombos, in the jungle/countryside, called the "mata atlántica."  We visited a fishing community far from Cachoeira up the river Paraguaçu.  There they still harvest oysters and fish to make a living.  They have a historic church there that is notable because it was constructed in the Rococo style, while most countryside churches were constructed in the Barroque style.  The slaves that died during the construction of this church were buried together on the side of this church, without any sort of marker or headstone.  Years later when the site was excavated to renovate the church, the bones of the slaves were discovered.  Now there is a cross and a headstone to commemorate those that died.

     We visited the quilombo called "Rota da Liberdade."  They were also very generous hosts.  We ate an amazing lunch there!  After, we performed a roda de Capoeira and then the young people of the community presented a dance for us, and started a roda de samba.  They live in the same way they have lived since the community was founded by escaped slaves.  I think that they do not have plumbing, electricity, or floors in their house.  But, here I felt a strong sense of release and of peace.  Here those that escaped could finally rest.  They work together to use the income from tourism of their community preserve their peaceful way of life.  They make money by selling the oil of coco, manioc flour, honey, fruit, and herbal tonics.  They have a small school and a beautiful teirreiro de Candomblé.



A Praia do Flamengo
Glenny e Carolina




   

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